Buracos negros num coração congestionado.
introduction
Me pego transbordando ideias e sentimentos através das palavras. Meu eu verdadeiro se esconde por trás dessas linhas e eu continuo a escrever com o desejo de me encontrar algum dia. Durante a vida, os caminhos se cruzam. Quem sabe não só eu, como um você pode estar escondido sob as minhas palavras?
Os desafinados também têm um coração.
Esperando o trem que nunca veio.
Me encurto e me desdobro para tentar encaixar na realidade de quem não sonha. Nunca consegui.
Comentários geram sorrisos.
Eu quero ler você também:
Voa como se fosse leve
segunda-feira, 18 de outubro de 2010 @ 14:55
Os detalhes do seu corpo sussurram,
São segredos que apenas eu escuto,
Meu coração muda o ritmo da valsa,
Ele faz isso porque quer te escutar,
Cada fragmento de pele e curva e vida.
O sol não quer se pôr,
E deitado lá no céu,
Compartilha do meu torpor.
Os detalhes do seu corpo me encontram,
Lutando contra o vai e vem dos seus lábios,
Eu nego e não omito,
Deixe assim, deixe exposto seu o pescoço,
Não esconda o que é bonito.
Cada pedaço, cada pinta tão carinhosamente posicionada,
Voa como se fosse leve.
O calor que seu corpo emana, o seu meio sorriso,
Voa como se fosse leve.
O gosto que eu sinto dos seus dedos, o gosto dessa urgência,
Voa como se fosse leve.