Buracos negros num coração congestionado.
introduction
Me pego transbordando ideias e sentimentos através das palavras. Meu eu verdadeiro se esconde por trás dessas linhas e eu continuo a escrever com o desejo de me encontrar algum dia. Durante a vida, os caminhos se cruzam. Quem sabe não só eu, como um você pode estar escondido sob as minhas palavras?
Os desafinados também têm um coração.
Esperando o trem que nunca veio.
Me encurto e me desdobro para tentar encaixar na realidade de quem não sonha. Nunca consegui.
Comentários geram sorrisos.
Eu quero ler você também:
A dose que nos falta
terça-feira, 7 de dezembro de 2010 @ 13:07
De energia no meio do dia; de calor na madrugada sozinha; de paciência antes de pisar no acelerador; de água na boca seca do verão; de luz naquele beco sem saída; de concreto na construção das promessas; de ombros no instante da queda; de poesia no céu urbano; de aceitação às nossas metamorfoses constantes; de perspectiva na mente limitada; de companhia quando o coração palpita saudade; de sorrisos quando o rosto estiver cinza; de conchas para escutar o som do mar; de sonhos impossíveis; de motivação na ladeira íngreme; de loucura no meio de tanta racionalização; de criatividade para nossa monotonia cotidiana; de memórias que queiramos guardar; de naturalidade em nossos processos; de força apesar do bombom amargo que sempre vem em maior quantidade; de lutas pessoais e conjuntas que movam montanhas; de paixão em cada letra que pressionamos, digitamos, escrevemos, cantamos, criamos; de intensidade em cada abraço que damos, compartilhamos, relembramos, oferecemos; de amor em cada cama, cada canto do banheiro, cada sofá da sala, cada banco de praça, cada metrô barulhento; de beijos em cada pedaço de pele, cada milímetro de boca, cada doçura de seu corpo; de um amor maior em todos os dias em que eu e você - o adorado nós - estamos juntos.